terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ao meu Primogenito

Matheus,

Como cresceste! Será que amadureceste precocemente ou a tua mãe permaneceu parada no tempo sem notar a tua arrancada para a vida?!...

Que sorriso lindo tens! Sei que este teu brilho natural vem da tua alma límpida e do teu coração pleno de pureza. És assim: o mais sublime encantamento de pássaros em revoada, agradecendo a Deus por  serem da natureza suas criaturas.

És lindo, querido! Não apenas pelo teu porte físico mas, sobretudo, pelo que vai além de tua aparência: a bondade que emana de tua capacidade de acreditar na dignidade humana, o valor que dás á simplicadade do ser e o teu jeito de se situar no mundo. Este mundo de nosso Deus, que por sua infinita bondade nos presenteou com a tua existência. A tua beleza está no amor que nos dedicas, na forma como nos afagas e nos beijos que nos dás. Neste jeito silencioso de se aproximar de nós.

Deixa-me, FILHO, cultivar-te por todo o sempre, como se  tu fosses ainda uma sementinha que nasceu de mim para me deliciar do orgulho de ser parte da vida que te deu vida. Deixa-me, FILHO, carregar-te no colo, envolver-te em meus braços e ter-te no meu coração por toda a eternidade.

FILHO, és esperança, luz, futuro. Tua estrela brilhará para além do que possa alcançar o entendimento humano. Porque Deus o enviou a este mundo para seres feliz. És sangue do meu sangue. És o esplendor do mundo que em ti vejo surgir tão belo e em comunhão de irmãos.

Quero dizer-te do meu amor. Dos sonhos que sonhei para ti. Do mundo que tentei construir para te proteger. Da felicidade que pretendi alcançar com minha próprias mãos para ti. Do homem que espero que tu sejas. Forte, valente, corajoso, humilde, digno. Cheio de vida e esperança. Confiante que tudo  tu poderás realizar com a tua luta e a ajuda de Deus. Sei que teu coração me escuta e compreende os mais sublimes sentimentos que nutro por ti. Po isso, ainda que calada, tu me escutas.

Amo-te, FILHO. Já viste, meu anjo, onde termina o céu? Pois assim é o meu amor por ti: INFINITO.

(Obra de Maria Luiza D Errico Nieto )

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