quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Depressão na Gravidez"

Muito se ouve falar sobre depressão pós parto... Mas, existe também, a depressão durante a gestação, e é mais comum do que se possa imaginar...
Vou deixar aqui uma matéria, retirada do site Babycenter, sobre essa Patologia...

Depressão na gravidez

Escrito para o BabyCenter Brasil

Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

Você pegou o resultado positivo no teste de gravidez e já contou a boa nova para todo mundo. A partir daí, a cada novo telefonema, você ouve: "Parabéns! Você deve estar superfeliz!". Claro, você está feliz de ter ficado grávida, mas, mesmo assim, não se vê tão nas nuvens quanto seria de esperar. E, para falar a verdade, às vezes se sente até bem triste, o que piora a situação, pois gera culpa e, consequentemente, deixa você mais deprimida. Você acha que é a única a se sentir assim? Não é mesmo, de jeito nenhum. Muitas mulheres preferem esconder a tristeza na gravidez para não passar uma má impressão aos outros. 

Sintomas de depressão 

Para algumas mulheres, a gravidez não é necessariamente uma época feliz -- cerca de 10 por cento delas têm crises de depressão nessa fase. Socialmente, podemos até tentar mascarar sentimentos negativos, por acreditar que a gestação deveria ser só um período de alegrias, ou por imaginar que a tristeza não passa de mais uma daquelas famosas variações de humor que geralmente afetam as grávidas. Mas depressão clínica pode ser um problema sério e deve ser tratado. A depressão pode afetar você tanto no aspecto emocional quanto no físico, além de alterar a forma como você se comporta. 

Veja alguns sintomas que costumam caracterizar a depressão: 

• estado depressivo frequente • incapacidade de manter a concentração • ansiedade • irritabilidade • distúrbios do sono (insônia ou sono constante) • fadiga • excesso ou falta de apetite • sensação de que nada é gostoso ou vale a pena na vida 

Se você estiver se sentindo assim, vale a pena conversar com o obstetra nas consultas de rotina. Ele deve descartar a possibilidade de você estar com hipotireoidismo, uma disfunção da tiróide que pode ter sintomas semelhantes aos da depressão. 

Quais as causas da depressão? 

Antigamente acreditava-se que os hormônios da gravidez serviam como uma espécie de "proteção" contra a depressão, já que muitas mulheres têm uma sensação de bem-estar emocional nessa fase. O que se sabe hoje, porém, é que as mudanças e o estresse da gestação, além da carga de cuidar de outros filhos em muitos casos, podem tornar as mulheres especialmente vulneráveis a esse problema psicológico. 

Se sua vida já estava sobrecarregada e não exatamente perfeita antes mesmo da gravidez, você fica ainda mais suscetível a uma depressão ao engravidar. Uma das causas de depressão durante a gravidez, por exemplo, está ligada a dificuldades nos relacionamentos amorosos (ou à falta de um). 

Outras causas mais comuns são: 

• Histórico familiar ou pessoal de depressão

Se você tiver histórico familiar de depressão ou se já teve crises depressivas no passado, é possível que seja mais propensa à depressão. Esse histórico, no entanto, coloca você mais em risco de depressão pós-parto que de depressão durante a gestação em si. 

• Circunstâncias de vida estressantes

Você vai se mudar por causa da chegada do bebê? Está tendo problemas no trabalho? Não sabe como acomodará o recém-nascido? O dinheiro está curto? Você perdeu alguém da família há pouco tempo? Qualquer grande mudança de vida pode causar depressão. 

• Problemas com a gravidez

Uma gestação complicada ou de alto risco tende a ter também uma consequência emocional. E, se você não estava planejando engravidar neste momento da sua vida, isso certamente afeta o modo como você se sente. 

• Complicações em uma gestação anterior

Experiências anteriores de gravidez e parto certamente influenciam a maneira como você encara a gestação atual. Pesquisas mostram que complicações anteriores estão associadas à depressão pré-natal da gravidez seguinte. 

• Problemas de fertilidade ou perda do bebê em uma gestação anterior

Se engravidar foi um enorme sacrifício ou se você já teve um aborto espontâneo no passado, é possível que desta vez esteja se preocupando com a segurança da gestação. 

• Violência (no passado ou no presente)

Por incrível que pareça, a gravidez pode deflagrar a violência doméstica ou até agravá-la. Além disso, ela pode trazer à tona dolorosas lembranças de violência emocional, verbal, física ou sexual que a mulher tenha sofrido. O corpo está mudando a um ritmo totalmente fora do controle da mulher, algo que pode desenterrar problemas esquecidos lá no fundo da alma. É importante que você converse com seu médico sobre isso, para que possa receber orientações, recomendações e, principalmente, ajuda especializada. 

Como lidar com a depressão 

• Procure se dar um tempo

Resista ao impulso de fazer o maior número de coisas antes do nascimento do bebê. Você pode achar absolutamente imprescindível terminar o quartinho, arrumar a casa ou trabalhar muitas horas extras antes da licença-maternidade, mas saiba que não é. Coloque-se no topo de sua lista de prioridades. Lembre-se de que depois, com um bebê em casa, o tempo para você mesma será menor. Saia bastante, encontre suas amigas, viaje, vá ao cinema, coma fora ou fique à toa em casa. Cuidar de você é uma parte essencial dos cuidados com o bebê lá dentro do útero. 

• Faça algum tipo de atividade física

Embora não seja a hora de iniciar um intenso programa de exercícios, a atividade física pode ajudar a melhor seu humor, e é uma forma reconhecida de tratar depressões moderadas. Natação, hidroginástica e caminhadas são exercícios seguros para a gestação. Informe-se sobre os tipos de exercícios recomendados para durante toda a gravidez e tente praticá-los três vezes por semana. 

• Desabafe

Mantenha a comunicação entre você e seu parceiro aberta e sincera. Você precisa do apoio dele. Se não tiver um companheiro, procure amigos e familiares em quem possa confiar e com quem possa se abrir. 

• Considere a possibilidade de fazer terapia

Peça recomendação ao médico ou a amigos e conhecidos para encontrar alguém com quem se sinta à vontade. Se o estado depressivo já dura algum tempo, pode ser que você tenha que tomar algum remédio específico e seguro para grávidas. 

Quando se preocupar 

Caso você tenha pensamentos suicidas, ataques de pânico ou esteja incapacitada de lidar com as responsabilidades diárias, procure seu médico imediatamente. Lembre-se de que o desenvolvimento fetal poderá ser afetado se você não estiver conseguindo cuidar de você mesma e se alimentar adequadamente. 

Não é sinal de fraqueza buscar ajuda de um terapeuta ou psiquiatra. A atitude só mostra que você é uma mãe cuidadosa, disposta a tomar todas as decisões necessárias para manter sua própria saúde e a do bebê em dia. 

O que vai acontecer uma vez que o bebê nasça? 

Pesquisadores acreditam que há ligação entre a depressão durante a gravidez e adepressão pós-parto, o que não significa que se você teve uma necessariamente terá a outra. 

O importante é contar com uma boa rede de apoio durante a gravidez -- constituída de amigos, família, seu parceiro, seu médico ou um terapeuta --, assim, se você vier a precisar depois do parto, ela estará pronta para auxiliá-la.

"O choro pode uma noite durar, mas a Alegria vem pela manhã"

Hoje venho fazer mais um desabafo, sobre esses sentimentos que tem me acompanhado por toda a minha gravidez e dos quais tenho vergonha de falar...
Tenho medo das pessoas, principalmente as mais próximas, interpretarem de forma errônea o que estou sentindo...
Eu amo Minha Bbzinha, e tudo que mais quero é que essa gravidez chegue logo ao fim e eu possa te-la em meus braços... Cuidar, amar, embalar, fazer ninar... Porque sei que ela sente tudo que eu sinto, e sei também que todas as angustias que já passei nos últimos meses, pode te-la afetado e muito, então quero que ela venha logo ao mundo para que em meu abraço de mãe eu possa retirar dela todas essas sensações ruins que ela vem sentindo...
As vezes, me pego chorando, sem motivos aparente, e isso é muito difícil...
A principio, bem no comecinho da gravidez, foi a minha dificuldade em aceitar estar gravida, pois estava doente e a gravidez seria de alto risco...
Depois vieram todos os medos e duvidas, se eu teria condições de levar a gravidez até o final, devido a tantos problemas, e por fim os medos e receios de todas as mãe sobre o Parto...
Ontem eu fui dormir muito triste e angustiada, um medo subumano tomou conta de mim, uma sensação de que algo muito ruim vai acontecer, um mal presságio...
Mas como diz a Bíblia " O choro pode uma noite durar, mas a Alegria vem pela manhã"...
Hoje estou aqui, postando para vocês e compartilhando esses sentimentos tão negativos, pedindo a todos que lerem este post, que orem por mim, seja qual for a sua crença, religião, ou até mesmo se não tiver nenhuma, que me envie sua positividade, que possam me ajudar, mesmo que de longe, com pensamentos positivos...
Sei que há um Deus, e que se ele permitiu essa gravidez, ele irá estar comigo em todos os momentos, me guardando, guardando minha pequena e me abençoando...
Bem, é isso, espero por dias melhores e sentimentos melhores também...
Filhinha, eu te amooooooo....

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A importância do Ultrassom na Gestação...


Ultra-som revela muito mais do que o sexo do bebê...

Já estou no terceiro trimestre da minha gestação, e ao mesmo tempo que falta tão pouco, parece que é a fase mais demorada...
Depois de muitos enjoos, azia, dores por todos os lados, angustias, medos, finalmente se aproxima a data de conhecer minha Princesa... Sim, uma Princesa, que graças a tecnologia me permitiu fazer um enxoval cheio de lacinhos e frufrus, porque através das Ultrassonografias que fiz, pude saber se deveria comprar roupas cor de rosa ou azuis...
Saber o sexo do bebê é realmente algo maravilhoso, porque podemos escolher o nome certo, montar um quartinho já com as cores especificas, enfim nos prepararmos para receber uma Angelina Jolie ou um Brad Pitt...
E tudo isso só é possível, devido aos ultrassons cada vez mais modernos, que além de revelar o sexo do nosso bebezinho, ainda nos livra de muitas angustias em relação ao formação do nosso pequenino.
Mas além de revelar o sexo do seu Filho, o Ultrassom pode avaliar a sua gestação como um todo, descobrindo ainda no útero se o feto tem algum problema, genético, de má formação, hidrocefalia e até a Síndrome de Down...
Por isso é sempre muito, mas muito importante, fazermos esse tipo de exame...
Como em outros posts, gosto sempre de anexar informações de sites e profissionais especialistas no assunto que falo, pois assim podemos ter uma opinião técnica sobre o assunto, por isso deixo aqui uma matéria muito especial do site "Minha Vida".

O exame é conhecido por revelar o sexo do bebê. Ansiosas, muitas mães contam os dias para envolver com gel a barriga e descobrir se um menino ou uma menina está a caminho. Mas a importância doultra-som vai muito além de satisfazer a curiosidade dos pais.

Tanto é que, ultimamente, a tecnologia usada pelos laboratórios tem se sofisticado cada vez mais. O ultra-som 3D, que reconstrói as imagens do bebê em três dimensões (um avanço comparado aos borrões que apareciam na tela há alguns anos e exigiam muita imaginação para serem decifrados).Ainda mais moderno, o ultra-som 3D em tempo real mostra o bebê como em filme. Os detalhes das mãos, pés, da cabeça... tudo aparece em detalhes. Mas as imagens estão bem longe de lembrar anúncios com bebês fofos e gordinhos. Ao contrário, elas podem até assustar um pouco. Mas servem para conter a curiosidade dos pais mais afoitos, loucos para ver o rosto que está por chegar.

Para os médicos, no entanto, há pouca diferença nas informações obtidas de um para o outro. O tradicional ultra-som 2D fornece as informações de que precisamos para oacompanhamento seguro da gestação , afirma o ginecologista Eder Viana, do Laboratório Lego - especializado em saúde da mulher. 

Numa entrevista bem detalhada, ele explica a importância do exame, fala sobre essas novas tecnologias e ajuda você a montar uma agenda com os exames mais indicados para a sua fase da gestação. 

Qual a importância do ultra-som para a grávida? 
A gestação acarreta grande expectativa quanto à saúde do bebê. É muito comum sermos questionados durante o exame quanto ao desenvolvimento e crescimento do feto. Outra grande preocupação diz respeito as alterações estruturais do bebê, assim como, da presença de doenças cromossômicas, principalmente a Síndrome de Down. A ultra-sonografia fornece estas informações reduzindo a ansiedade e proporcionando um efeito psicológico benéfico na gestante e em toda família. Diagnósticos precoces do número de fetos e do sexo levam a um planejamento em tempo hábil para chegada do bebê. 

O que mais ele detecta, além do sexo do bebê?
Nas últimas décadas, a ultra-sonografia tornou-se uma importante ferramenta de auxílio nopré-natal. Sendo assim, muitos diagnósticos podem ser realizados: 

- avaliação do crescimento e desenvolvimento fetal.
- estudo da morfologia do bebê. 
- diagnóstico de alterações genéticas, como a síndrome de Down
- acompanhamento de infecções congênitas, como rubéola. 
- controle da vitalidade fetal.
- dirige procedimentos invasivos como transfusão sangüínea fetal.
- avaliação da placenta e líquido amniótico. 
- diagnósticos e seguimento de doenças da mãe que podem interferir na gestação, comomiomas.

A partir de que mês o ultra-som pode ser feito?
A ultra-sonografia pode ser realizada em qualquer idade gestacional, e é importante ressaltar que o médico obstetra é a pessoa mais indicada para determinar qual tipo de ultra-sonografia é necessária para cada período e o intervalo entre os exames.

Quais os tipos de ultra-som disponíveis hoje?
A ultra-sonografia endovaginal é realizada, geralmente, no primeiro trimestre da gestação com acuidade melhor que os outros exames na avaliação do crescimento e desenvolvimento no período embrionário. Cabe ressaltar, que é método inócuo não acarretando riscos. A via abdominal é a mais utilizada para avaliar as condições do feto. Além dos exames obstétricos convencionais, existem exames específicos para o rastreamento de doenças genéticas e estudo da morfologia fetal: é a ultra-sonografia morfológica fetal. 

No método "Doppler" é feita a avaliação do fluxo em várias artérias, com o intuito de estabelecer a vitalidade do bebê. São examinadas, entre outras, as artérias umbilicais e as artérias cerebrais do feto. 

No que diz respeito à ultra-sonografia tridimensional podemos dizer que, apesar de ser método relativamente novo, cada vez mais seu emprego tem sido útil no estudo da morfologia do bebê. Ela é especialmente eficaz para o estudo da face e doenças ósseas do feto. 

Para o bebê, qual a importância do ultra-som?
Com a ultra-sonografia, é mais fácil planejar com segurança a data de nascimento do bebê. O exame também detecta uma doença cardíaca grave do feto, por exemplo. 

Com que intervalo o exame deve ser feito?
Os exames morfológicos tem data específicas: o de primeiro trimestre deve ser realizado entre 11 e 14 semanas de gravidez, com o intuito de rastrear doenças genéticas e estabelecer seu risco. O do segundo trimestre, que tem como principal objetivo o estudo da morfologia do bebê, é adequadamente realizado entre 20 e 24 semanas de gestação. O Doppler é empregado principalmente na segunda metade da gravidez, sendo imprescindível no acompanhamento das gestações de alto risco

A partir de que mês ele é indicado pelos médicos?
Pode ser realizado em qualquer fase da gestação, incluindo o diagnóstico precoce de gestação (aproximadamente 4 semanas depois da última menstruação).



http://www.minhavida.com.br/conteudo/2242-ultrasom-revela-muito-mais-do-que-o-sexo-do-bebe.htm

domingo, 25 de setembro de 2011

Seu bebê sente tudo...

A Vida dentro do Útero



Há vida dentro do útero. O bebé sente o que se passa no exterior, ainda que esteja dentro da bolsa amniótica, e consegue receber os estímulos que provêm lá de fora.
Na verdade, e ainda antes de abandonar o corpo da mãe, todos os sentidos, com algumas dúvidas quanto ao olfato, estão perfeitamente desenvolvidos na atuação das suas plenas funções.

Comecemos pelo gosto. O bebé dentro da corpo da mãe, mais propriamente na zona úterina, consegue na perfeição distinguir as substâncias. De fato, ele já tem bem presente a diferença entre as coisas amargas e as doces. Aliás, o bebé acaba mesmo por expelir os as coisas amargas e absorver os doces. Tudo aquilo que a mãe digere é assimilado pelo bebé, e ele mesmo faz a seleção desses alimentos.

A partir das 26 semanas, um dos sentidos que fica em total funcionamento é o ouvido. O bebé consegue ouvir os ruídos do corpo da mãe, tal como os barulhos do exterior, como as vozes ou música. Os barulhos dos intestinos da mãe, as batidas do coração, a voz do pai e mãe, ou a música que toca no seu rádio, é apreendida pelo bebé instantâneamente. Para além de os ouvir, o bebé começa a conseguir distingui-los mesmo antes de nascer.

Aí, o bebé começa logo a ter as sua próprias preferências musicais, e aquilo que mais o agrada são as músicas calmas ou melodias. Se é uma apreciadora de rock, esqueça ouvi-lo após as 26 semanas, porque o mais certo é ele começar a dar-lhe pontapés e a mexer-se muito. Se habituar o bebé a determinados sons durante a gravidez, quando ele nascer não sentirá tanta diferença e não se assustará com tanta frequência, como os restantes bebés que ouviram um determinado som pela primeira vez.

A partir das 6 meses de gestação os bebés começam a piscar os olhos, mas já a partir da 13ª semana os olhos do seu filho já estão bem desenvolvidos, embora se mantenham fechados. A luz que vem do exterior pode mesmo afetá-lo. Um foco de luz na sua direção é motivo para que o bebé dê de imediato a volta, e comece a esfregar os olhinhos.

É habitual a mãe, o pai e, todas as pessoas com quem tenha alguma proximidade, fazerem-lhe festas, darem beijinhos ou realizar carícias na sua barriguinha. Ainda que pense que o bebé não sente esse tipo de afeto, acredite que ele recebe muito bem esses carinhos, e a sua sensibilidade ao tato começa a ser cada vez maior. Se falar com ele, cantar-lhe uma canção ou lhe fizer uma festa, isto representará um estímulo e uma forma de se aproximar dele, mesmo antes de nascer.

A comunicação com o seu bebé será cada vez mais intensa se adotar esta tática. antes mesmo do nascimento da criança. O encontro com o mundo do real torna-se mais fácil, e a maneira como a criança o encara será mais natural. Os laços com o mundo real devem ser logo de início introduzidos, bem como os laços de afetividade entre pais e filho. Por causa da afetividade, é cada vez mais aconselhada a estimulação pré-natal aos pais.

O olfato é ainda o único sentido dos cinco, que não se tem a certeza de estar suficientemente desenvolvido antes do bebé nascer. Todos os outros estão já a exercer quase a totalidade das suas funções, e você é a principal responsável para que essas experiências sejam benéficas para o seu bebé. Não se esqueça: ele ouve e sente tudo, tal como a mãe!

Rede de Proteção Mãe Paulistana

Hoje venho falar da Rede de Proteção mãe Paulistana, um Projeto da Prefeitura da Cidade de São Paulo, que visa atender, orientar e beneficiar as futuras Mamães da Cidade...
É um projeto voltado as mulheres gravidas que são atendidas pelo SUS e que fazem seu Pré natal nos postos de Saúde, ou como no meu caso em Ambulatorios de especialidades, quando se trata de Gestação de Alto risco.
Através do Mãe Paulistana, estou tendo toda assistencia no meu pré natal, inclusive um atendimento humanitario de um médico Obstetra especialista em Medicina Feral e Gravidez de Alto Risco, já fiz todos os exames necessarios e outros os quais nunca tinha ouvido falar; já fiz duas ultra morfológicas, e duas ultras obstetricas comuns, indo para a terceira comum e a terceira Morfo, que é a ultima da gravidez.
A rede garante pelo menos 7 consultas, 3 ultras (de acordo com a necessidade são prescritos o quanto foram necessarios), bilhete unico para que possamos nos locomover para consultas e exames, e até o enxoval do Bebê.
Enfim é uma Rede que realmente veio para agregar para nós Mães, deixo aqui registrada minha opinião pessoal da Rede Mãe Paulistana, que para mim foi uma das melhores coisas que a Prefeitura da Cidade de São Paulo já criou.
Deixarei aqui algumas informações pertinentes sobre o Mãe Paulistana:

Mãe Paulistana

PROGRAMAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
A Rede de Proteção à Mãe Paulistana é um programa municipal de saúde, implantado em 2006, voltado para a mãe e para a criança. Tem como objetivo assistir a gestante durante o ciclo de gravidez, desde as consultas de pré-natal (no mínimo sete), o parto, o puerpério até o primeiro ano de vida do bebê.
Em cinco anos de Programa, 556.945 mães já se inscreveram. De março de 2006 a junho de 2011, foram realizados 565.581 mil partos – um investimento de R$ 42,1 milhões com enxoval e R$ 11,3 milhões com transporte.
A Mãe Paulistana está presente em 436 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 23 Ambulatórios Especialidades, em 37 hospitais, sendo 11 Municipais, 9 Estaduais, 4 Conveniados ao SUS, 5 OS Estaduais, 2 OS Municipais, 5 Universitários + 1 Casa de Parto.
Em relação ao pré-natal, de março de 2006 a junho de 2011 foram realizadas 3.097.711 consultas, 3.817.952 exames e 609.938 ultrassonografias obstétricas
O índice de aprovação entre as participantes do programa chega a 94%, segundo pesquisa do Ibope (outubro/2006).
Como funciona:
A mulher que suspeitar de gravidez tem de procurar a unidade de saúde mais próxima à sua residência, realizar alguns exames e, se confirmada a gestação, imediatamente é cadastrada no Programa.
Para cadastrar-se, é necessário ter o cartão SUS. Caso a gestante não o tenha, é preciso apresentar RG e comprovante de residência para que o cartão seja emitido.
Grávidas cadastradas no programa recebem:
  • Acompanhamento das consultas do pré-natal;
  • Realização de todos os exames necessários para acompanhar a gravidez;
  • Garantia de referência para um hospital da região em que mora;
  • Visita à maternidade onde será realizado o parto;
  • Transporte municipal gratuito para realizar consultas e exames, durante a gravidez e no primeiro ano de vida da criança;
  • Consultas e exames para a criança;
  • Enxoval básico para o bebê (1 bolsa, 1 cobertor, 1 toalha, 2 macacões curtos, 2 macacões longos, 2 bodies, 2 culotes, 1 casaco com capuz e 4 pares de meias) – só as mães residentes na capital que tenham realizado o pré-natal na rede municipal de saúde é que recebem o enxoval.
Como funciona para receber o vale-transporte:
A futura mamãe recebe o vale-transporte, se houver necessidade para chegar à unidade de saúde para consultas e exames. Todas as gestantes recebem um cartão da SPTrans, cujos créditos são liberados conforme a necessidade de utilização, após avaliação na consulta médica.
Que exame é feito para confirmar a gravidez?
Teste imunológico de gravidez na urina ou dosagem de β HCG na urina ou no sangue
Confirmada a gestação, devem ser feitos os seguintes exames:
  • Hemograma completo
  • Tipagem sanguínea e Fator RH
  • COOMBS indireto nas gestantes com RH negativo com parceiro RH positivo ou parceiro desconhecido
  • Glicemia de jejum
  • VDRL
  • Sorologia para HIV
  • Sorologia para toxoplasmose (IgG e IgM)
  • Sorologia para rubéola (IgG e IgM)
  • Sorologia para hepatite B
  • Colpocitologia oncótica (colhida na 1ª consulta)
  • US obstétrico (por volta da 12ª semana)
  • Urina Tipo I
  • Urocultura
  • Protoparasitológico 
2º Trimestre
  • Repetir urocultura
  • Teste sobrecarga glicêmica, a partir da 24ª semana, para casos com fator de risco para gestantes e para diabetes gestacional 
Repetir 28ª semana de gestação
  • Glicemia de jejum
  • VDRL
  • Sorologia para HIV
  • Urina Tipo I
  • Urocultura
Que vacinas devem ser aplicadas?
Aplicação da antitetânica, em três dosagens imunizantes ou reforço naquelas anteriormente imunizadas.
Para os casos avaliados como gestação de alto risco, são necessários exames mais complexos.
Para todos os recém-nascidos nos hospitais/ maternidades públicas municipais:
  • Teste de Triagem Neonatal (TTN), conhecido como “Teste do Pezinho


    Exame preventivo que permite fazer o diagnóstico de várias doenças congênitas, como sintomas inespecíficos ou assintomáticos. Possibilita tratamento precoce ou consegue minimizar riscos/seqüelas. É colhido preferencialmente do 3º ao 7º dia de vida.
Antes da alta hospitalar, o neonatologista/pediatra realiza o exame ocular, incluindo o reflexo vermelho. Exames para detecção e tratamento precoces de glaucoma ou catarata congênitos. Caso dê alguma alteração, a criança será imediatamente avaliada pelo oftalmologista.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Parto Natural após Cesariana.

Bom, me aproximando da data do parto, quero compartilhar com vocês um desejo, na verdade vejo como uma necessidade, pois meus partos anteriores foram cesarianas, e muito sofridas, principalmente a do João... Tive problemas sérios com cicatrização e minha recuperação foi muito difícil, e hoje confesso que morro de medo do momento em que for dar a luz novamente, pois ainda me recordo claramente do quão difícil foi a ultima... Por isso o meu maior desejo hoje é ter um parto natural...
Pesquisando na net descobri que apesar de alguns profissionais acreditarem piamente que uma vez cesárea sempre cesárea, existe sim, e mais comum do que se imagina a possibilidade de se ter um parto natural após a cesariana...
Hoje faço parte de um grupo na net denominado "Parto Nosso", onde a intenção é difundir a ideia do parto natural e humanizado, alguns realizados inclusive em casa, com parteiras e Doulas...
Existem depoimentos incríveis e emocionantes de mulheres que conseguiram realizar o sonho de parir naturalmente, mesmo já tendo duas e até três cesarianas, e quando leio esses relatos, me encho de esperança...
Sei que tenho muitos problemas de saúde que talvez me impeçam de realizar esse desejo, no entanto gostaria de dizer a todas as mamães que ninguém é mais ou menos Mãe por dar a luz a seus filhos por parto normal ou cesariana, no entanto o parto natural é muito melhor para você e para o seu bebê, portanto se você tiver a oportunidade de escolher o seu parto, opte pelo natural, pois a recuperação é mais rápida e certamente evitará de no futuro sentir-se como eu: Vendo o parto natural como um sonho distante...
Algumas informações retiradas do site Amigas do parto sobre o assunto:

Parto Normal Após Cesárea - PNAP (em inglês VBAC)

O Brasil tem sido o campeão mundial de cesáreas há alguns anos, mas nossas taxas de mortalidade continuam alarmantes. Os países com menores taxas de cesárea são os que apresentam menor taxa de mortalidade materna e neonatal. Com os hospitais e médicos da rede privada brasileira ostentando taxas de 80 a 90% de cesáreas, é natural que cada vez mais mulheres tenham passado por essa cirurgia e estejam se perguntando: 

Depois de uma cesárea, posso ter um parto normal?

A resposta é SIM. Como regra o parto normal sempre é mais seguro que a cesariana, uma cirurgia que têm suas complicações já conhecidas. (Veja artigo sobre riscos da cesárea). Existe risco de complicação de aproximadamente 0,6 % a cada vez que uma mulher é operada. De modo geral, a cesárea tem 4 vezes mais risco de morte materna e 10 vezes mais risco de morte neonatal. Essa taxa se repete no mundo todo, independente das condições tecnológicas em que são feitas as cesáreas.

No caso do parto normal após cesárea (PNAC), o principal risco é o de ruptura uterina. A taxa de ruptura uterina nos PNAC é de 0,5%. Caso ocorra uma ruptura, a mulher deve ser imediatamente operada para que o bebê seja retirado e a abertura seja fechada. No entanto deve-se lembrar que a ruptura uterina também ocorre em mulheres que nunca engravidaram ou foram operadas, bem como antes do início do trabalho de parto.

A questão primordial é: não existe parto sem risco, não existe nada na vida sem risco. Viver tem sua taxa de risco, mas deixar de viver não é uma opção. Quando uma mulher (ou um médico) opta pela cesárea para evitar a ruptura, ela não está eliminando o risco. Ela está trocando uma taxa por outra.

Quem então deve escolher se vai ter um parto normal ou cesárea?

Obviamente é a mulher, pois ela é quem deverá assumir as consequências de sua escolha. O médico será seu parceiro nessa escolha. É quem vai estar atento caso seja necessária uma intervenção, nos raros casos em que isso aconteça.

Porque então os médicos dizem que depois de cesárea é arriscado um parto normal?

Duas razões principais: a primeira é que obstetras são cirurgiões. Bons cirurgiões. Não são necessariamente bons parteiros e a maioria deles tem o olhar treinado para a anormalidade e não para a normalidade em suas mais variadas formas. A segunda é que a maioria dos médicos privados no Brasil prefere o parto cirúrgico de qualquer forma, tanto no primeiro parto, com nos seguintes, a qualquer idade ou situação de saúde. Isso é facilmente constatado pelas pesquisas recentes e pelas atuais taxas de cesárea. A questão médica normalmente acaba sendo: como justificar a escolha da cesárea? E se uma mulher já tem uma cesárea prévia, então já há uma justificativa pronta.

Então como faço se quiser ter um parto normal?

A mulher que quer ter um parto normal depois de cesárea na rede privada deve encontrar um médico que dê preferência ao parto normal sempre (não só no discurso como na prática, obviamente). (Entre em contato com o site Amigas do Parto para obter indicações). Na rede pública isso não é mais um problema, pois a maioria já adota a regra de tentar o parto normal antes de qualquer medida. O problema maior na rede pública é o abuso no uso do "soro", ou seja, o hormônio sintético ocitocina, como será discutido abaixo.

Toda mulher que teve cesárea pode ter um parto normal?

A imensa maioria pode, pois no Brasil a maioria das mulheres estão passando pela cesárea sem indicações claras e precisas. Geralmente a justificativa é "falta de dilatação", "passou da hora", "cordão enrolado no pescoço", todos esses argumentos bastante discutíveis. É apenas uma minoria que foi operada por ter problemas reais na bacia ou outra justificativa séria. Alguns fatores devem ser observados, no entanto. Se a operação foi feita com aquele corte baixo, na linha do biquini, então os riscos são de fato muito baixos. A operação feita de cima a baixo, o corte vertical, a princício traz um aumento do risco de ruptura. O outro ponto é o número de cesáreas prévias. Como em cada cirurgia o útero é cortado em um local diferente, quanto mais cirurgias, mais cicatrizes uterinas. No entanto a literatura cita com alguma frequência os partos normais depois de duas, três e até quatro cesáreas. No serviço público essas histórias são mais comuns, pois as mulheres já chegam no período expulsivo e não dá mais tempo de operar, mesmo que os médicos achem indicado.

Se eu quero um Parto Normal após Cesárea, o que devo evitar?

O mais importante é evitar o uso dos indutores e aceleradores de parto prostaglandina e misoprostol (citotec), que aumentam muito a força das contrações e portanto fazem aumentar o risco de ruptura. A ocitocina também deve ser evitada pois, embora seja menos prejudicial que os dois primeiros medicamentos, também aumenta a força das contrações uterinas.

É verdade que o Parto Normal após Cesárea só pode ser feito com fórceps?

Não, essa informação está totalmente equivocada. Muitos médicos dizem isso, e sabem que diante dessa ameaça a maioria das mulheres opta por uma cesárea eletiva. A verdade é que o uso do fórceps só deve ocorrer em caso de sofrimento fetal agudo. É um evento muito raro. Muito mais eficiente do que o uso do fórceps é permitir que a mulher fique semi-sentada, com o corpo o mais ereto possível, de preferência de cócoras, para ter força de expulsão. Infelizmente o fórceps tem sido muito mais utilizado por causa da ansiedade da equipe do que pela necessidade real.

Eu posso tomar anestesia em um Parto Normal após Cesárea?

A princípio pode, mas como em qualquer parto, deve ser usada em casos restritos, pois ela pode induzir o aparecimento de efeitos indesejáveis como a perda da força de expulsão, a desaceleração do trabalho de parto, a queda da pressão arterial e outros efeitos também sobre o bebê. No caso de se optar pela analgesia, ela deve ser a mais fraca possível (como em outros casos). Primeiro para afetar o menos possível o risco de desaceleração do parto e assim não haver necessidade de se usar ocitocina para correção do ritmo das contrações. Em segundo lugar, caso ocorra um raro evento de ruptura, a mulher poderá dizer que algo aconteceu.

Se eu sofrer uma ruptura uterina, como saberei?
Nas raríssimas vezes em que ocorre uma ruptura, a mulher percebe que algo está acontecendo. O primeiro sinal é que a dor aumenta muito e de repente. O segundo sinal é que entre as contrações a dor não diminui. O terceiro é uma dor nos ombros, perto do pescoço. Nesse caso a equipe deverá estar atenta e efetuar a cirurgia. Convém lembrar que esses são os sinais para qualquer ruptura uterina, em mães com primeira gestação, mulheres que não tiveram cesárea anterior, etc.

Como faço para entrar em contato com outras mulheres que tiveram PNAC?

No site Amigas do Parto tem uma seção de depoimentos só de PNAC. Cada depoimento tem o e-mail da autora para você entrar em contato, se quiser. (www.amigasdoparto.com.br/depoimen.html#vbac
)

Vida em Movimento

Cheguei ao ultimo trimestre de gravidez, e ao mesmo tempo que isso me deixa aliviada, me deixa também muito preocupada... Tenho angustias comuns a de todas as mulheres... Será que vai dar tudo certo no parto??? Será que minha bbzinha é perfeita??? Será que saberei lidar com ela???
Mas apesar de todas as duvidas e angustias, sou todos os dias, (e principalmente noite) recompensada por uma chuva de movimentos em meu ventre; São socos, pontapés, cabeçadas, remelexos, soluços, afagos... Quando me deito é como se um tsunami estivesse a acontecer dentro de mim, eu não sei se é porque já me esqueci de como era ter um bebê na barriga, afinal meu filho mais novo já esta com dez anos, mas sei que isso é muito bom... Cada movimento me traz vida, fé, alegria, certeza de que um milagre acontece dentro de mim e que em breve esse milagre estará em meus braços.
Isso é Vida, Vida em movimento... Quando estou feliz, ela se mexe delicadamente, como quem me agradece pela boa sensação... Quando estou triste ou angustiada, ela da pulos de canguru, como quem diz: Ei mamãe,eu to aqui, não fica assim...
Eu não sei se posso explicar essa sensação com palavras, mas creio que todas as mamães e futuras mamães compreendem bem o que estou dizendo...
Vida... Vida em movimento... O movimento que me enche de amor e alegria...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Hipotireoidismo na gestação

Em uma das minhas consultas de pré-natal, meu GO, através de exames especificos detectou que além de todos os problemas que já tenho de saúde, estou também com Hipotireoidismo, só o nome ja assusta, e fiquei um quanto tanto angustiada... 
Ele me receitou um medicamento,o qual faço uso diariamente para tentar controlar esse problema.
Nunca na vida soube que tivesse esse problema,enfim,ainda bem que ele descobriu a tempo de trata-la durante a gestação, pois ao me informar sobre a disfunção, descobri que se tratada a tempo pode evitar muitos problemas para o desenvolvimento da minha bbzinha...

Informações retiradas do site Copacabana Runners
Afinal o que é Hipotireoidismo???
O hipotireoidismo é quando a glândula tireóide não fabrica hormônios tireóides suficientes.


Hipotireoidismo e gravidez

Se o hipotireoidismo não for tratado apropriadamente durante a gravidez ele pode causar:
* Parto prematuro.
* Pré-eclampsia, uma condição séria que começa depois de 20 semanas de gravidez e ocasiona pressão alta e problemas nos rins e outros órgãos.
* Freqüência cardíaca mais acelerada no feto.
* Bebês menores.
* Natimortos.

Tratamento do hipotireoidismo

O hipotireoidismo é tratado com medicamentos que fornecem os hormônios tireóides necessários ao corpo. O medicamento mais comumente usado é levotiroxina, uma forma de T4 fabricada. Quando a pessoa ingere T4, o corpo fabrica a quantidade de T3 necessário a partir do T4 no medicamento. Uma forma de T3 fabricada, chamada liotironina, também está disponível para tratamento. A maioria dos pacientes com hipotireoidismo precisará de tratamento com hormônios tireóides pelo resto da vida.

(http://www.copacabanarunners.net/hipotireoidismo.html)